Deflexo® Mix
Informação Toxicológica
Atenção
Descrição do Produto
Resumo
DEFLEXO MIX é um herbicida residual e sistémico composto por S-metolacloro e terbutilazina, pertencendo às famílias químicas cloroacetanilida e triazina respetivamente. Está indicado para o controlo de infestantes gramíneas e de folha larga em milho. Apresenta absorção radicular e foliar. Inibe a divisão celular e a fotossíntese, ao nível do fotossistema II (inibindo a atividade da proteína D1). S-metolacloro é classificado pelo HRAC (Herbicide Resistance Action Committee) como pertencente ao Grupo 15, e a terbutilazina pertence ao grupo HRAC 5 segundo o seu modo de ação.
Marca comercial
ASCENZA AGRO, SA.
Sobre a aplicação
Modo de Aplicação
Calibrar correctamente o equipamento, para o volume de calda gasto por ha, de acordo com o débito do pulverizador (L/min), da velocidade e largura de trabalho (distância entrelinhas) com especial cuidado na uniformidade da distribuição da calda.
A quantidade de produto e o volume de calda devem ser adequados à área de aplicação, respeitando as concentrações/doses indicadas.
Para diminuir o risco de arrastamento evitar pressões superiores a 2 kg/cm2 e/ou usar bicos anti-arrastamento.
Volume de calda a utilizar: 200-400 L/ha
Condições de utilização e restrições propostas, respeitantes a todas as finalidades
A utilização deverá ser efetuada apenas de três em três anos na mesma parcela, a uma dose máxima de 850 g s.a./ha.
Modo de preparação
Na preparação da calda deitar metade do volume de água adequado para a pulverização prevista. Agitar bem o produto na embalagem, até ficar homogéneo. Juntar a quantidade de produto necessário e completar o volume de água pretendido, assegurando agitação continua.
Precauções biológicas
A proposta para a gestão de resistências consiste num conjunto integrado de medidas para controlar as infestantes no terreno.
- A mistura de herbicidas com diferentes modos de ação é uma estratégia recomendada.
- Monitorizar o campo regularmente.
- Seguir sempre as indicações do rótulo (respeitar sobretudo a dose de aplicação).
- Rotação de culturas com diferentes ciclos.
- Integrar métodos químicos e agronómicos.
- Sempre que possível integrar diferentes estratégias.
A aplicação repetida de produtos com o mesmo modo de ação nos mesmos locais durante anos consecutivos pode conduzir à ocorrência de fenómenos de resistência. Para evitar a ocorrência de fenómenos de resistência, deve-se proceder à alternância ou à mistura deste produto com produtos possuindo diferente modo de ação.
Intervalo de segurança
Não aplicável
Infestantes susceptíveis
PRÉ-EMERGÊNCIA: moncos-de-perú (Amaranthus retroflexus), catassol (Chenopodium album), figueira-do-inferno (Datura stramonium), milhã-pé-de-galo (Echinochloa crus-galli), beldroega (Portulaca oleracea), erva-moira (Solanum nigrum), serralha-macia (Sonchus oleraceous), bardana-menor (Xanthium strumarium), Sempre-noiva (Polygonum aviculare), milhã (Setaria sp.).
PÓS-EMERGÊNCIA: moncos-de-perú (Amaranthus retroflexus), catassol (Chenopodium album), figueira-do-inferno (Datura stramonium), milhã (Digitaria sp.), beldroega (Portulaca oleracea), erva-moira (Solanum nigrum), serralha-macia (Sonchus oleraceous); bardana-menor (Xanthium strumarium), Sempre-noiva (Polygonum aviculare), milhã (Setaria sp.).
Infestantes resistentes
INFESTANTES MODERADAMENTE SUSCETÍVEIS
PRÉ-EMERGÊNCIA: malvão (Abutilon theophrasti), milhã (Digitaria sp.).
PÓS-EMERGÊNCIA: malvão (Abutilon theophrasti).